Além da prova em vídeo, os estudantes com surdez ou deficiência auditiva terão outros dois recursos já tradicionalmente oferecidos: o tradutor-intérprete de libras e a leitura labial.
O candidato que optou pelo tradutor-intérprete terá orientação de profissional capacitado para dúvidas específicas de compreensão da língua portuguesa escrita; sem fazer a tradução integral da prova. O participante fará a prova em salas com até seis pessoas e com dois tradutores.
No recurso de leitura labial, o participante terá o auxílio de profissional capacitado em comunicação oral de pessoas com deficiência auditiva ou surdez e preparado para usar técnicas de interpretação e leitura dos movimentos labiais. Esses profissionais também atuarãoem dupla em salas para até seis participantes.
Atendimento especializado
Os participantes com deficiência auditiva e surdez fazem parte do grupo ao qual também é oferecido o atendimento especializado; que contempla ainda candidatos com autismo, baixa visão, cegueira, deficiência física, deficiência intelectual, déficit de atenção, discalculia, dislexia, surdocegueira e visão monocular.
Dentro de uma política de inclusão, o Inep também oferece atendimento específico para gestantes, lactantes, idosos e estudantes em classe hospitalar. O Enem 2017 tem 41.284 inscritos nessa condição.
Além dos recursos de guia-intérprete, tradutor-intérprete de libras, prova ampliada, prova em braile, prova super ampliada, auxílio para leitura e auxílio para transcrição; há ainda a opção de tratamento pelo nome social para transexuais e travestis.
São medidas que fazem parte dos mecanismos desenvolvidos pelo Inep para promover a acessibilidade dos candidatos ao Enem.